Estou com o coração na mão....
Sinto por entre meus dedos
suas batidas exasperadas,
o sangue correndo quente plos seus vasos
e o cheiro de medo que ele exala...
tumtum,tumtum,tumtum!
ele está na minha mão
batendo desesperadamente
sinto o gosto do sangue nos meus dedos
O medo cheira a sal
Vejo meus sonhos todos semeados nas areias da praia
constantemente esmagados plas ondas
e a cada pancada
os dedos esmagam meu coração
o ritmo desacelera...
o coração escapa,
os olhares se cruzam
e a onda esmaga.
3 comentários:
Quanto tempo eu num passo aqui hein??!!? Gostei do poema,mas sempre q eu leio o final nunca é otimista . . .para com issu menina!!tah na hora d escrever sobre coisas boas heheheheh
Bjão!!!!
fico pensando, escrever é um ato solitário, é algo que exige coragem, é tentar se desnudar em palavras, descrever o que se sente quando temos a certeza de que ninguém jamais se sentiu igual. Por melhor que sejam as razões por que se escreve, a tristeza estará sempre rondando o texto, porque escrever sempre traz alguma coisa de morte, porque para dar vida ao texto é preciso que uma parte de mim morra no processo, e o que fica é o texto.Tive a impressão de um olhar que é capaz de desarmar até aquela serpente traiçoeira...
Poemas não tem que ser necessáriamente ,bonitinhos e adocicados...Rasgue,esmague.Seja rascante.Mas seja...SEMPRE
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