quinta-feira, novembro 10, 2011
A Casa da esquina
A Casa ficava na esquina da minha rua,e parecia vazia. Qualquer um q passasse por ela podia observar sua fachada simples e seu ar sóbrio.
Era o tipo de casa q passava a impressão de seriedade. Sempre fechada. Sem flores nem jardins... Sua porta saia direto na rua.
Se alguem morava ali, bem... não se tinha noticia.
Havia qm dissesse q era mal assombrada, ou q a casa era habitada por uma senhora mal amada...Mas a senhora, se morava ali, nunca tinha sido vista.
Mas aí... um dia desses,eu estava passeando pela calçada sem pressa,aproveitando o momento e o saudosismo q a minha velha rua me desperta. Qndo percebi q pelas frestas da janela saiam galhos (?) ... Eram galhos mesmo!Como se lá dentro vivesse uma árvore.
Intrigada com aquilo resolvi olhar melhor, resolvi apoiar na grade...e espiar pela frestinha e foi aí que eu fiz uma grande descoberta!
Ao contrário do que se esperava, a casa não tinha móveis, não tinha teto... dentro daquela fachada existia uma pequena selva, com árvores, arbustos e passarinhos... Não encontrei um lugar sombrio e escuro, encontrei a suavidade da luz do sol por entre as folhas... um pequeno jardim/bosque secreto.
Foi qndo eu pensei em qntas vzs eu passei por ali, sem olhar para os lados, sem reparar naquela casa direito... sem olhar para além da fachada...
As pessoas tbm são assim... as vzs a gnt olha só a fachada e não percebe que dentro delas existe um jardim magnifico, uma selva tenebrosa, ou um quarto e sala ajeitadinho...
a gnt esquece... a gnt não repara, a gnt ignora...
a gnt só olha a fachada.
quinta-feira, novembro 03, 2011
As vzs a gente tem essas vontades...de dormir....dormir...dormir...até parar de doer...dormir até amanhã, ou depois de amanha, ou até daqui a um mês ou dois... dormir pra não precisar encarar toda essa bosta de frente.
Mas a vida é inevitável...quer vc queira, qr não. Ela fica ali te empurrando dia após dia...sem se importar com seus problemas, ou se vai te machucar.
ela simplismente te ignora e acontece, essa é a mágica dela...acontecer todos os dias mesmo qndo vc não qr...qndo vc não pede..mesmo qndo vai doer em vc.
quinta-feira, julho 28, 2011
***Cãozinho de porcelana***
Ela olhou pela Vitrine e simplesmente se apaixonou por aquele cãozinho de porcelana! Tão Magnífico! Tão imponente! E ao mesmo tempo com olhinhos delicados, apaixonantes e perversos.Foi amor a primeira vista!Levou-o para casa e o colocou na sua estante, no lugar que estava vazio e era destinado para algo que fosse muito especial. Tal qual o cachorrinho.
Era em muitos aspectos,um exemplar perfeito. Tão perfeitinho em suas imperfeições, que a vzs a moça desconfiava que ele só poderia ser fruto da sua imaginação.E o cãozinho ficava lá, contente com a sua posição na estante. Adorando ser adorado sem adorar de volta.
Quando chegavam visitas na casa ele era constantemente admirado. -que autêntico!!!-exclamavam. - Que porte elegante" E inflavam o orgulho de ambos.Dela e dele.
Mas o tempo foi passando e o olhar do cãozinho foi ficando menos apaixonante aos olhos dela. Talvez fosse a poeira, talvez fosse a sua posição "especial demais" na estante. Talvez fosse o costume. Sua postura imponente poderia facilmente ser confundida com insubordinação, e seus traços delicados apontavam para uma fragilidade demasiada. Começou achar que o olhar dele denotava puro capricho.Que tinha um ar perverso...mimado... até mesmo tolo.O tempo acabou por torna-la indiferente até mesmo a perfeição.
E ele trincou de desprezo por ela. E rachou para mostrar descaso e por fim espatifou-se no chão por pura raiva. Feriu com seus cacos o dedo da moça, para vingar seu orgulho ferido. Na certeza vã de que ela juntaria seus pedaços e o reconstruiria.Mas para sua surpresa...
Não quis consertá-lo, não quis guardar dele nem um pedaço. Juntou a bagunça e saiu para comprar um novo bibelô para sua estante.
Do cãozinho de porcelana guardou só a cicatriz do dedo rasgado.
Um abraço especial para o Patrick! Obrigada por aturar o mau-humor!
domingo, maio 01, 2011
--o garoto da fuga-
Não, não tinha nada para dizer.
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
o Garoto gostaria de responder a isso tudo, enquanto estava ali...preso a uma vida totalmente distinta daquilo que ele esperava viver.
ele gostaria de acordar de manha sem ter que ouvir o despertador..
gostaria de passear de bicicleta, de não sentir frio, nem calor...
ele gostaria de passar uma vida toda não fazendo tudo aquilo que ele deveria fazer...
muitas vzs escolhia não escolher, não se mover...
essa era a escolha errada para uma vida tda errada.
mas o que mais poderia fazer?
quem mais ele poderia ser?
não queria ser coisa nenhuma, nem passar por coisa nenhuma.
é tão dificil assim compreender o que aquele garoto queria?
e ele então correu, correu o mais rápido que pode, fugiu para o lugar mais distante qe conseguiu pensar...e finalmente não fez o que tinha que fazer.
Não, não tinha nada para dizer.
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
Não, não tinha nada para dizer.
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
Não, não tinha nada para dizer.
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
o Garoto gostaria de responder a isso tudo, enquanto estava ali...preso a uma vida totalmente distinta daquilo que ele esperava viver.
ele gostaria de acordar de manha sem ter que ouvir o despertador..
gostaria de passear de bicicleta, de não sentir frio, nem calor...
ele gostaria de passar uma vida toda não fazendo tudo aquilo que ele deveria fazer...
muitas vzs escolhia não escolher, não se mover...
essa era a escolha errada para uma vida tda errada.
mas o que mais poderia fazer?
quem mais ele poderia ser?
não queria ser coisa nenhuma, nem passar por coisa nenhuma.
é tão dificil assim compreender o que aquele garoto queria?
e ele então correu, correu o mais rápido que pode, fugiu para o lugar mais distante qe conseguiu pensar...e finalmente não fez o que tinha que fazer.
Não, não tinha nada para dizer.
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
Não, não tinha nada para dizer.
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
Não, não tinha nada para dizer.
Não, não queria estar ali...
não, não era aquilo que queria viver...
sexta-feira, janeiro 21, 2011
-O grumo de Arroz-
Ainda sobre coisas surpreendentes que acontecem com a gente..
hoje na hora do almoço, um passarinho entrou na minha janela.
Não se fez de tímido, não disfarçou, foi logo entrando janela a dentro..
não entrou como quem está perdido..
Entrou, como quem sabia exatamente o motivo que o fazia estar ali...
se empoleirou na pia e foi saltitando de forma obstinada em direção a panela de arroz...
pegou um grumo... e saiu voando!
Não pediu licença.
Não pediu por favor.
Não falou obrigado.
Entrou, pegou o que queria, e foi embora.
Sem medo do que o bicho-homem puderia fazer com ele.
E aí, me peguei pensando que na vida a gente tem que ser assim mesmo..
entrar janela,porta,vida adentro, sem medo do que o monstro do lado pode fazer.
Entrar em campo pra ganhar a batalha!
Sem pedir por favor, sem pedir licença.
Entrar e levar exatamente o que você quer da vida junto com você...
nada de enrolar, nada de pedir favores...
encarar de frente.
o passarinho voltou mais tarde..
e eu servi um pires pra ele..
um ato de coragem desses.. merecia ser recompensado.
quinta-feira, janeiro 20, 2011
---A pedra---
Tinha contantemente a impressão de que ia cair,
aquela vertigem de
quando agente acorda de manha,
meio sonhando meio acordada e levanta rápido demais.
Nos últimos dias era sempre assim...
Aquela sensação Incômoda de quando agente olha
para baixo em um lugar alto demais.
Se olhasse para baixo ,
era como amarrar uma pedra
de mil toneladas nos seus pés
não importa o quão alto você esteja,
Ela sempre acaba te puxando para o chão.
sábado, janeiro 08, 2011
__Meias palavras__
Existia algo de muito óbvio naquela situação em particular.
Bastou só se olharem.
a resposta de tudo estava bem alí..
não havia jogos, nem intrigas, não havia sequer pra onde fugir.
a resposta estava estampada na testa de cada um.
Não existiam certezas, não existiam garantias.
era decidir .
Pular, ou não pular.
A vida é assim mesmo, cheia de caminhos que se cruzam e entrecruzam,
Que tem razão e perdem a razão o tempo todo.
Os caminhos e as escolham ficam óbvios demais qndo se está no jogo a muito tempo.
Quando os caminhos se cruzaram diversas vezes e durante tanto tempo.
Tudo fica óbvio demais.
Não existem mentiras, não existem enganos.
Fica fácil demais jogar,
Não são necessários truques nem artimanhas para dominar o jogo, basta só olhar.
Soltas no ar as coisas ficam acertadas e perdidas de uma certa maneira. Mas quando se domina o jogo, nada mais é necessário.
Como já dizia minha vó,
para bom entendedor meia palavra basta.
Como já dizia minha vó,
para bom entendedor meia palavra basta.
O que dirá se forem usadas palavras inteiras?
Assinar:
Postagens (Atom)