quinta-feira, novembro 13, 2008
Inflamada
o sol esquenta o corpo,
e a cabeça continua inflamada...
o fogo surge de todos os lados...
na minha frente fome e sede.
o calor consome os cabelos e os braços....
a febre toca o corpo por entro e por fora...
Tudo hj se enche de preguiça, de frio de sono,e eu me enchi de tudo isso, quero correr,pular e gritar, quero ... sei lá!
quero seguir tantos caminhos, que não cabem em mim tantas personalidades, muito menos tantas escolhas,
Quero ser tantas coisas, TENHO que escolher tantas coisas....
e o destino se faz, sem que eu tenha alguma coisa com isso...
como se eu não fizesse nada além de marcar o caminho com farelo de pão, e que os pombos comem antes mesmo que eu olhe pra trás...
A vida mudou, num piscar de olhos... sou outra...
não tão diferente assim...
mas querendo muito mais do que se pode oferecer...
segunda-feira, junho 23, 2008
-Ao garoto de 18 anos-
Que rí que chora, e que nem sempre conta a verdade
ao garoto, que roubava flores, corações e amigos,
ao garoto que vivia com o vento no rosto,
e de coração aberto...
a esse garoto, desejo nada mais que um coração contente e aberto... muita paz e esperança...
foram muitos os amigos que não teve, os beijos que não deu, as pessoas que não amou...
foram muitas as coisas que não teve...
mas principalmente
gostaria de dizer ao garoto de 18 anos,
que esttes por serem os unicos serão sempre lembrados, e que assim será eternamente jovem em nossa lembrança...
ao garoto que qria crescer,dpressa demais
boa viagem e fique com deus...
são muitas as saudades, são muitas as lagrimas...e os dias que vc não conheceu...
mas não importa...
pq o que importa, não quanto tempo se vive...
mas sim como se vive...
e esse garoto, bem esse garoto estava com um sorriso no rosto
sexta-feira, maio 30, 2008
Nostalgia
e os prédios não desmoronavam ao meu redor...
saudades dos dias que precediam o apocalipse, e que a esperança de que tudo seria melhor...
que saudades da época, em que tdos a minha volta eram heróis inatingíveis, e que eu era a princesa que sabia tudo...
sou uma refugiada no meio dessa confusão...
não sei pra onde eu vou, o que eu faço, e para tdos os lados, eu só vejo as coisas se separarem e a cada dia ficar mais distantes....
saudades do porto seguro,
e da calmaria que precedia a essa tempestade sem fim!
saudades de não crescer nunca,
que vontade de não tomar atitude nenhuma...
saudades das casas, que agora estão em ruinas, e do antigo e harmonico vilarejo que ali existia...
da minha raposa domesticada, que me ajudava a prosseguir...
saudade da guerreira que um dia eu quis ser,
inveja daqueles que conseguem se manter guerreiros em dias como esses...
são tantas as dúvidas,
são tantos os erros...
quinta-feira, março 20, 2008
-Viagem a terra de Oregorn-(capitulo 1)- A praia
Estava cansado disso, de um irmão mais velho mandão, que achava que podia tudo só porque era grande e trazia comida para casa...
Miguel pensava, que poderia muito bem trazer comida pra casa, se João não o obrigasse a ir para a escola, poderia ser pirata, trazer tesouros, e enriquecer a família, ao invés de estudar gramática, e aprender a fazer contas... " que coisa mais ínutil" pensava ele.
Embora fosse de origem humilde, era um dos poucos que frequentava a escola na ilha de Saramaã, não era uma escola grande, nem bonita, nem tinha amigos por lá, por isso naquelas férias, não tinha com quem brincar, e muito menos com quem conversar, pois João trabalha até tarde e chegava somente para as refeições, dormia um pouco e voltava para o trabalho, mal perguntando como Miguel estava ou o que tinha feito do seu dia, as únicas perguntas que fazia eram a respeito da escola e das suas notas, e Se miguel respondesse que não tinha ido bem , ou que sentia dificuldades, ou que não gostava da escola...João logo ralhava com ele " Vc não pode ser burro, não pode ter dificuldade, está tendo uma chance que eu gostaria de ter tido, portanto não estrague tudo" este fora o motivo da briga, joão indagou o motivo plo qual miguel não estava estudando, Já que este -por preguiça- dizia joão, reprovara o ano, e inda dizia, que não entendia como alguém que só tinha que estudar e que mal tinha afazeres domésticos poderia ir mal na escola!Miguel respondeu furioso, que preferia trabalhar , que não entendia o porque ir a escola, e que agora que repetira o ano, não queria voltar mesmo, todo mundo ia saber da sua desgraça,de que era mesmo um inútil que não conseguia entender a maldita matemática, que não servia para nada nem ninguém..
De tão bravo que estava, ficou cavucando a areia, divagando de como aquelas férias seriam melhores, se estivesse, muito longe, bem depois de onde o sol se punha na praia, "queria ir para bem longe daquela ilha, e nunca mais voltar, talvez procurar o pai, que saira da ilha para tentar a vida, e nunca mais retornara, gostava de imaginar que o pai se tornara um rico comerciante, ou que agora trabalhava em uma embarcação pirata, e que um dia voltaria para buscá-lo,
Foi quando derrepente, deu com o pé, numa coisa dura, fria, e lisa curioso com a descoberta e pensando que poderia ser algo de valor inestímavel, começou a cava(agora com as mãos, qndo completou a escavação deparou-se com uma garrafa de vidro, verde bem escuro, e sem rótulo colocou a garrafa contra a luz, e percebeu que em seu interior, estava enrolado um pergaminho, muito antigo, já não podendo se conter de curiosidade, cm as mãos tr~emulas, e com aquele friozinho na barriga que antecedem uma descoberta, forçou a rolha, que embora parecesse que seria impossivel de sair sem um saca rolhas, saiu sem nenhum uma dificuldade em suas mãos , ao desenrolar o pergaminho, que a príncipio parecia completamente em branco, sentiu que havia um cheiro diferente no ar, um cheiro que nunca havia sentido antes, poderia ser rum , ou talvez, bem...parece loucura, mas talvez cheirasse a magia...
sexta-feira, março 14, 2008
o fim
fiquei sem dúvidas, sem nada disso...
e a certeza disso me deu um vazio...
a falta do que acreditar...
o friozinho que antevém a descoberta...
a dúvida...
falta do medo de estar errado...
tudo... e como isso muda agente,
´pode ter sido uma fagulha apenas, acendida durante uma discussão acalorada...
mas a conclusão...
bem... foi brutal...aniquilou tudo... as dúvidas...
o que farei sem as dúvidas?
os problemas mesmo que não resolvidos...encarados... tudo uma questão de postura...
o drama diario, refeito, reinventado.. e a pose de miserável desfeita...
pq?
pq eu descobri tudo! sim em apenas um estalo eu desvendei os problemas do mundo...
ou melhor que isso,
os MEUS problemas com o mundo,
que embora seja uma visão egoísta, bem sabemos, que os nossos problemas com o mundo é que precisam ser descobertos e encarados... pq eles são as raízes de todos os outros...