colocou o dedo instintivamente na boca..e
sentiu o gosto temperado do sangue...
Indubitavelmente o corte fora fundo, mas não fundo o
suficiente para acabar com o dia..
olhou pra frente.. sorriu.. respirou ...tentando de alguma forma
aliviar a dor do fracasso, enquanto procurava o band-aid...
tempos melhores virão..
amarrou os sapatos, tirou a poeira do corpo... lembrou das marcas que
já tinha .. e do gosto de cada uma delas..aquele corte de longe seria o mais salgado...
encarou-o... ele fitava-a como se soubesse de um segredo.. q ela jamais
descobriria qual é...
"boa sorte!"- disse , enquanto tentava prender o band-aid
"não existe sorte, minha cara"